Psicografia recebida no dia 31/01/20, pelo grupo Nossa Senhora Auxiliadora
- Casa Francisco de Assis
- 29 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de jul. de 2020
A paz!
Em meio a natureza, ao observar a sua beleza, fico a clamar a Deus por sua misericórdia.
Nem por um momento parei para refletir que a bela água que caia sobre as rochas produzisse a melodia que eu desejava sentir.
Demorei anos para perceber que Jesus falava comigo, ao ouvir o balançar das folhas, ao ouvir o som das águas percorrendo o riacho, ou mesmo da queda da cachoeira.
Fechei meus ouvidos para voz do senhor, tapei meus olhos para a beleza da vida, assim sofria sem motivação.
Por mais caminhos abertos que houvessem, eu olhava para traz e queria o que havia se fechado.
Ingrata eu era! Queria nas mãos o que não poderia mais ter! Assim, me vi destruindo tudo o que havia dentro de mim e ao meu redor por sentimentos de raiva, ódio e rancor.
Ingratidão falava mais alto, meu ego ferido, minha vaidade se florindo e meu orgulho me matando.
Engolia o ácido que corroía a minha alma, à medida que não existia alternativa, buscava a paz onde não existia.
Quando resolvi serenar meu coração, pude ouvir a voz de Deus, ele me falava tão sereno, que me fez mudar para melhor. A paz que eu sempre quis estava no silencio que eu nunca fiz, como já dizia uma música.
Assim, parem e ouçam o que ele tem a dizer, busquem ajuda, mas não se fechem às sugestões, pois a porta aberta pode levar ao caminho de Deus da mesma forma. Quando uma se fecha outras se abrem, apenas o bem que fará ao próximo deverá ser o ponto de referência para qual caminho seguir. Mágoas existirão, ingratidão, mas só o perdão, a renúncia de títulos que cabe a nós avaliarmos, mostrará qual o caminho certo a trilhar.
Os títulos fazem com que nosso ego se engrandeça e que caíamos facilmente e que fiquemos ansiosos e descrentes quando não o conseguimos. O amor e a gratidão devem ser combustíveis que movem nossa alma para grandes realizações.
Que a paz de Deus esteja com vocês!
Sofia
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